Núcleo Espírita Maria Dolores
domingo, 13 de maio de 2012
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Oração de São Francisco
Popular
do disco "O Quinze"
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna
domingo, 11 de dezembro de 2011
Crianças da Evangelização
Agradecemos a todos que participaram da nossa festa de NATAL, através das doações, e puderam fazer um dia diferente na vida das crianças de Nova Ferradas.
domingo, 24 de maio de 2009
CONVITE (Maria Dolores)
Se te vês nesta noite,
De alma desencantada e dolorida,
Concentrando a atenção na angústia que te invade,
Medita coração nos outros companheiros que se vão
Nos caminhos da vida,
Sob as pressões da prova e da necessidade.
Regresso agora de estirado giro,
Para buscar-te aqui, em teu doce retiro,
A calma da oração,
Entretanto, alma irmã, se me permites,
Comentarei as dores sem limites,
Da multidão agoniada
Que encontrei na jornada.
As trevas e aflições de tanto quadro triste,
Mas peço ainda o teu consentimento
A fim de relembrar-te
O vasto espinheiral do sofrimento
que nos roga socorro a toda parte.
Deixa enfim que eu te diga,
Alma fraterna e amiga,
Quanta amargura vi por onde andei...
Vi mães em catres de doença e luta,
Lançando petições que a Terra não escuta,
Pedindo, em vão, a xícara de leite
Para o filhinho semimorto
Agonizando à míngua de conforto...
Vi outras nas calçadas,
Carregando no colo os anjos de ninguém,
Pobres irmãs abandonadas
Aspirando a escalar as alturas do bem.
Acompanhei velhinhos,
Outrora moços de bonito porte,
Tão fatigados, tão sozinhos
Que pediam a Deus a compaixão da morte.
Achei muitos irmãos enfermos e cansados
Em desespero imanifesto,
Sem pensar nas terríveis conseqüências
Que nascem desse gesto.
Vi crianças, ao léu, com febre e sono,
Relegadas à noite em penoso abandono...
Visitei tanto lar vazio de esperança,
Tantas mansões em lágrimas ocultas,
E tanta dor nas choças das favelas,
Que, de fato, não sei explicar, a contento,
Onde há mais solidão e onde há mais sofrimento
Se nas casas mais ricas e mais altas,
Ou nas outras mais tristes, mais singelas...
Por isso venho aqui, alma querida e boa,
Para pedir qualquer migalha,
Em favor de quem chora...
Ama, ensina, trabalha,
Sofre, ajuda, perdoa...
Lá fora, um mundo novo nos espera
Por nossa fé sincera
Traduzida em serviço...
Olvida a própria dor... Lembra-te disso:
Temos nós com Jesus a obrigação
De esquecer-nos e agir
Para que a paz do bem seja a paz do porvir.
Não te percas em lágrimas vazias.
Pensa na força que irradias
Pela fé que Jesus já te consente
Deixa as tribulações e os pesadelos
Que te fazem chorar,
Reflitamos no amor sinceramente.
Anota as provações de tanta gente,
Sai de ti mesmo e vamos trabalhar!...